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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Projeto Leitura de Geografia !

Entrega: 11/03/2013.
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EPIDEMIAS DE HIV E MALÁRIA IMPULSIONAM UMA A OUTRA.
Marília Juste, do G1, em São Paulo

Estudo revela elo entre as duas doenças na África Subsaariana.
Para cientista, elas precisam ser enfrentadas em conjunto.
               
O que pode ser pior do que duas epidemias arrasando uma população africana? Duas epidemias que fortalecem a transmissão uma da outra. Foi esse cenário aterrador que cientistas encontraram na região mais pobre do mundo: a África Subsaariana. Ali, a epidemia de Aids é fortalecida pela malária. Em troca, a malária também recebe um “impulso” do HIV.
“A natureza nos surpreende”, resumiu o coautor do estudo Laith Abu-Raddad ao G1. Após perceber a relação entre as duas doenças em laboratório, o cientista e seu colega James Kublin, ambos da Universidade de Washington, nos EUA, partiram para o Malawi, na África, para observar se o mesmo ocorria entre populações humanas. Os resultados, publicados nesta semana na revista “Science”, são assustadores.
O HIV enfraquece o sistema de defesa. Assim, é fácil entender como ele aumenta a transmissão da malária. “Soropositivos têm maiores chances de serem abalados pela malária”, afirma Abu-Raddad.
O passo seguinte é a malária também ajudar na transmissão do HIV. Quando um portador do vírus da Aids é infectado pela doença, o pouco que resta do sistema imunológico responde, produzindo células de defesa -- que vão ser atacadas pelo HIV. “Como consequência, a carga viral do HIV no sangue aumenta quase 10 vezes em apenas 6 semanas”, afirma o cientista. “E quando mais cópias do vírus existir no sangue, mais infecciosa é a pessoa. Mais facilmente ela vai transmitir o vírus”, explica.
O efeito da malária é muito mais devastador do que o causado por outra grande amiga do HIV, a tuberculose. Embora, também principalmente na África, a Aids cause um grande aumento no número de pacientes tuberculosos, a tuberculose não tem um efeito tão drástico na disseminação do HIV -- ao menos, pelo que os cientistas sabem.
Para Abu-Raddad, a descoberta é extremamente preocupante. “Há mais de 40 milhões de pessoas infectadas com o HIV e mais de 500 milhões de casos anuais de malária. É uma colisão entre dois elefantes”, diz ele.
Para o cientista, a interação pode ajudar a explicar porque a Aids é tão devastadora na África. “Há um mistério na região: temos índices de prevalência do HIV muito altos, mas o comportamento sexual de risco não é alto o suficiente para justificar isso”, afirma. “Nosso trabalho indica que podem existir razões biológicas, como co-infecções, que explicam, ao menos em parte, a explosiva transmissão do HIV na África.”
Ele afirma que as duas epidemias precisam ser enfrentadas juntas. “A falha do sistema global de saúde pública em lidar com o desafio da Aids está contribuindo diretamente para a falha dos esforços contra outros desafios, como a malária”, afirma. “Precisamos de ações conjuntas para atacar simultaneamente diferentes doenças infecciosas”, diz ele.

Fonte:

Questões sobre o texto:

1. |         Apresente, suscintamente, o principal argumento utilizado pela autora para explicar a associação entre a Malária e o vírus HIV.
2. |         Em sua opinião, quais as possíveis relações entre as epidemias relatadas no texto e as condições sociais e econômicas enfrentadas pelo Continente Africano? Explique.
3. |         Qual a opinião da autora sobre a resolução do problema apresentado? Ela é clara sobre este assunto? Explique. 

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