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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

História - Texto do dia 29/01/2013


Revisão – Últimos Conceitos do 8º Ano. /Gii

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, já na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativa para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o numero de desempregados. As máquinas foram substituindo aos poucos, a mão de obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e p crescimento desordenado das cidades também foram consequências nocivas para a sociedade.
 O Imperialismo iniciou-se na segunda metade do século XIX. Países europeus como a Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Bélgica, eram considerados grandes potências industriais. Na América eram os Estados Unidos quem apresentava um grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. Pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro que eles obtinham através do trabalho que os habitantes das colônias prestavam para eles. Eles não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista. Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração, subdesenvolvimento e dificuldades políticas.
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas econômicas e sociais.  
A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões: Movimentos abolicistas, faltas de apoio de D. Pedro II, Classe Média e proprietários rurais desejavam maior participação e poder político, além dos militares, que queriam participar ativamente das decisões políticas e foram impedidos pelo imperador.
Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D. Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil.
No dia 15 de Novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste dia, o Marechal assinou a manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.
Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de Novembro, D. Pedro II e a família imperial partiam rumo a Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro de Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o país seria governado por um presidente escolhido pelo povo através de eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil.

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